A "Vida" existente neste livro pode mudar a sua trajetória com Deus.

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Postado em:29/Jul/2009

Texto bíblico: Livro de Números capítulo 11.01 ao 34.
Mesmo no arraial do povo de Deus, existem lugares para aonde muitas vezes somos arrastados e que são lugares de morte.Nesta exposição, estaremos explorando o texto bíblico e buscando entender melhor como surgem esses lugares e os efeitos que trazem as nossas vidas.

Quando meu filho era pequeno,para os pais eles sempre serão pequenos, nós tínhamos uma relação muito forte com o mar. Era raro o final de semana que não estivéssemos na praia, aproveitando mas especificamente o mar.

Em um destes dia optei em ficar fora do mar, mais precisamente no limite entre a areia molhada e a seca, que se alterna constantemente com o movimento das ondas, e orientei ao Caio que estava dentro da água, a não se movimentar para direita e nem para esquerda, mas se manter sempre em frente de onde eu estava, aos cuidados dos meus olhos e também dentro da minha área de atuação e proteção, caso houvesse qualquer imprevisto.

Depois de um certo tempo, por alguns minutos alguma coisa roubou minha atenção e quando eu retornei meus olhos para ele, encontrei somente a imensidão do mar na minha frente e outros banhistas. Após algum tempo de busca já até mesmo meio atemorizado, descobri que ele estava a uns cinqüenta metros a minha esquerda.

Chegando perto dele constatei, graças a Deus, que nada de mais havia acontecido. Ao indagar o motivo de sua desobediência, ouvi em sua defesa, que ele não tinha se movimentado, para ele e no seu entendimento, o seu corpo permanecia ainda no mesmo lugar onde entrou no mar, ou seja, em frente ao seu pai.

Depois de passar o efeito do susto, pensando melhor na colocação elaborada e sincera de meu filho, percebi que não foi ele que se afastou da posição onde estava, mas o movimento das ondas do mar, que atuando nele, o levou para um lugar distante sem que ele percebe-se. Depois deste acontecido fizemos um acordo, eu não tiraria mais os meus olhos dele e ele me fez a seguinte promessa: “Pai, nunca mas tirarei os meus olhos de você.”

Mas o que tudo isto têm haver com Números capítulo 11 ?

Eu diria que muita coisa. Em nossas vidas, e não com pouca freqüência, se não houver uma vigilância muito grande, podemos também como o Caio, permitir que alguns movimentos do mar, acabem nos levando para um lugar distante daquela posição que Deus(nosso Pai) determinou para nós em seu arraial.

Para melhor entender onde fica esse lugar dentro do arraial, e o que podemos fazer para não se afastar dele, independente do movimento das ondas da vida, estaremos meditando no texto bíblico descrito acima, que faz parte do Livro de Números, que tem como pano de fundo a saída dos israelitas do Monte Sinai até a chegada nas planícies de Moabe.

Antes de dar início a exposição do texto bíblico, é importante nos situarmos no tempo e na história, para que nossa compreensão da Palavra de Deus, seja clara e em concordância com a revelação do Espírito Santo.

Nesta ponto da história, o povo de Israel encontrava-se geograficamente saindo do deserto do Sinai, no centro-sul da Península, aos pés do Monte Sinai ou Horebe, o Monte de Deus, se dirigindo para o deserto de Parã. Estamos por volta do ano de 1443 ªc.

Dois anos já haviam se passado desde a saída do Egito e durante este tempo, Deus concedeu aos Israelitas várias oportunidades para conhecer o Seu poder, bem como sua santidade.

Abaixo enumeramos algumas destas experiências que o povo teve com Deus até este ponto da história.

1. No Egito na escravidão, Deus levanta Moisés como libertador com sinais e prodígios. A imagem de Moisés pré-figura o Grande e Verdadeiro Libertador, o Messias que viria no futura para estabelecer a completa libertação, não só de Israel, mas de todas as pessoas que o receba como Senhor e Salvador.
2. As Dez pragas sobre o Egito.
3. O memorial da Páscoa.
4. A abertura do Mar Vermelho e a destruição do exército de Faraó.
5. As águas de Mara
6. A Lei.
7. O maná(o que é isto?) que desceu do céu.

Independente de todas estas manifestações, que também foram oportunidades do povo conhecer mais de Deus, os israelitas optaram pelo caminho da murmuração, como nos relata os trinta e quatros versículos que estamos trabalhando.

Ao observarmos o versículo de número um, vemos o povo desprezando todos os feitos anteriores de Deus e levantando uma grande murmuração contra as condições de vida na caminhada. Como no diz o texto bíblico, “ouvindo-o o Senhor” a murmuração do povo, porque Ele tudo ouve, sejam palavras ditas em baixo ou alto volume, e até mesmo os nossos pensamentos não estão livres de seus poderosos ouvido, derramou sua ira em forma de fogo consumidor, que ardeu entre eles na extremidade do arraial.

Neste momento, os murmuradores recorrem a Moisés, que entra em cena como intercessor do povo junto a Deus. Mais uma vez vemos na figura de Moisés um aspecto do Verdadeiro Intercessor de nossas vidas junto ao Pai.

Aquele lugar onde se registrou o manifestar da ira de Deus com fogo consumidor sobre a vida dos murmuradores, ficou conhecido como TABERÁ, terra de quem murmura contra Deus e é repreendido por Ele com o manifestar de sua ira.

Como que se esquecendo de Taberá (ainda bem que esses esquecimentos só acontecem com os israelitas, não é mesmo?), vemos no versículo quatro outro grande movimento murmurador. A prática de murmurar contra Moisés e contra Deus, que teve início ainda no Egito, já estava se tornando um hábito no meio do povo. Qualquer coisa era motivo para se lembrar do Egito, é claro que esses corações seletivos, nunca lembravam das misérias vividas na terra da escravidão.

No versículo cinco, encontramos citações dos motivos utilizados pelos murmuradores de forma até específica: carne, peixe, melões, cebolas e alhos. Tem gente, mas isso só acontece com os israelitas, que troca Deus e sua obra redentora por pouca coisa, ou melhor, troca por coisas, as vezes pouca e outras muitas. Mas o que importa, é que a obra redentora de Cristo é maior do que casa, carro, emprego, dinheiro, fama ........

Bem, a carne veio em forma de codornizes, mas os versículos trinta e três e quatro, nos revelam que os murmuradores não chegaram a sentir o gosto dela “estava a carne ainda entre os dentes, antes que fosse mastigada, quando se acendeu a ira do Senhor contra o povo, e o feriu com praga mui grande, pelo que o nome daquele lugar se chamou: QUIBROTE HATAAVÁ, porquanto lá enterraram o povo que teve o desejo das comidas dos egípcios”. Lugar onde se acendeu a ira de Deus contra os murmuradores, e Ele os consome com grande praga.

Vamos analisar Taberá e Quibrote Hataavá e descobrir o que existe de comum em ambas as situações, que levaram o povo a cometer o pecado da murmuração contra a liderança de Moisés e contra o próprio Deus. Lembre-se o objetivo deste texto é descobrirmos qual é o lugar que nosso Pai deseja para nós dentro do arraial, e o que devemos fazer para manter essa posição sem sermos levado pelas ondas do mar da vida

Taberá: Uma coisa nos chama atenção no versículo de número um, o fogo só consumiu as extremidades do arraial. Se observamos o desenho do acampamento, veremos que a tenda da congregação (lugar da presença de Deus no meio do povo) ficava ao centro. Ao redor e de frente para ela, estavam todas as tribos distribuídas em quatro largas divisões ao oriente, ocidente, norte e sul.

Com estas informações podemos visualizar o acampamento e perceber que todas as quatros divisões, mantinham praticamente a mesma distância em relação a tenda da congregação (presença do Pai no meio do povo). Quando o texto bíblico fala em extremidades, podemos imaginar alguma coisa do tipo as últimas fileiras de cada divisão, ou mesmo, algumas áreas existentes depois destas fileiras. O Certo é que as pessoas que habitavam nestes lugares, estavam muito distante da presença de Deus, talvez da mesma forma que o Caio naquele fim de semana, quando foi levado pelas ondas a cinqüenta metros de seu pai.

Quibrote Hataavá: Nos parece ser conseqüência de uma nova murmuração registrada no versículo de número quatro. O mesmo versículo nos dá uma pista, a murmuração teve início com o “populacho que estava no meio deles”. O termo populacho parece ser uma referência aos filhos de casamentos mistos entre hebreus com egípcios e por serem considerados plebe, e não terem afinidade com o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, foram morar na periferia do acampamento(extremidades do arraial) e eram os primeiros a manifestar sua insatisfação pela nova vida, longe da cultura e da religião egípcia.

Este ponto de vista reforça nossa colocação sobre o que seria as extremidades do arraial, ou seja, uma área praticamente além das fileiras, mas com todo tipo de envolvimento com o povo de Israel, ao ponto de influênciar na relação do povo com o seu Deus. Talvez a maior diferença destes dois episódios, é que neste segundo, o movimento realizado “pelos que estão distantes da presença do Pai”, contagiou aqueles que estavam perto de Deus, e como uma onda, levou muitos deles a mais de cinqüenta metros, o que acabou resultando “na morte de muitos filhos afogados na sua falta de vigilância".


Em resumo:

Se eu que sou um pai humano e falho quero que o meus filhos estejam diante de meus olhos,o que imagina que Deus queira para você como filho Dele?

Mas você pode escolher em que lugar quer ficar no arraial do povo de Deus.
Taberá :Estão aqueles que já perderam a intimidade com o Pai, e de alguma forma deixaram as ondas da vida (comodismo, o amor a riqueza, a idolatria pela profissão, pela família........ , o prazer da carne e ......) o levarem para um lugar distante da presença do Altíssimo, pensam que estão no mesmo lugar onde Deus os colocou, mas já deixaram a presença do Altíssimo há muito tempo.

Quibrote Ataavá: É o lugar daqueles que na realidade nunca tiveram um encontro com o Pai. Nunca foram filhos, nuca tiveram prazer nas coisas de Deus, sempre estiveram no meio do povo porque acompanharam o movimento de outros que saíram do Egito.

A frente e diante do Altíssimo: Este é o lugar do obediente, vigilante, que fica atento aos movimentos que estão a sua volta, que corrige seus desvios e que não tira os olhos do Pai.Este é o lugar daquele que faz o promessa que o Caio me fez:"Pai, nunca mas tirarei os meus olhos de você.”

Meu querido(a) se você descobriu neste texto que está habitando as regiões de Taberá ou Quibrote Hataavá, receba um conselho de pai: Volte para o lugar aonde o se Pai te colocou, e nunca mais tire os olhos Dele.

Pr.Paulo C.Nogueira
Ministério Religare

 
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